Capítulo 174

Carol on

-mãe acho que deu a minha hora vou pra casa-falei o ignorando
-eu falei com você Carolina-John disse
-vai agora não filha
-vou sim mãe, tchau-me levantei pra sair mais ele me impediu
-dá pra me responder
-não, não dá, e me solta que eu não quero papo contigo
-larga de criancice Carol
-não to de criancice não, quer o que? que eu beijei seus pés depois do que me disse?
-vamos conversar
-eu não quero John, me dá licença-desviei o olhar dele
-por favor, cinco minutinhos
-cinco minutos e nada a mais

Pedi licença pra minha mãe e ela saiu, ele se aproximou e me abraçou, me dando um beijo no topo da cabeça

-é sério que está gravida?
-super sério
-sabe de quantos meses está?
-ainda não, preciso marcar uma consulta pra saber
-Ca eu queria te pedir desculpas por aquele dia, eu fiquei nervoso e acabei falando o que não devia e sem pensar, faz tempo que to tentando falar com você, mas você só me ignorava, me desculpa de verdade, você sabe o quanto gosto de você, sempre gostei, desde que nos conhecemos lá em Londres, me perdoa?
-desculpo seu idiota, perdão quem dá é Deus, mas oh se fizer de novo nunca mais olho nem na sua cara viu, to falando serio em, e deixe de ser machista que é feio, vem cá me dar outro abraço

Ele me abraçou e papiamos um pouco, ele era meio idiota e eu sentia falta dele perto de mim. Ele falou com o César e eu me deitei em um dos sofás, ele se foi e eu eu fiquei conversando com minha mãe, a Roberta chegou e continuamos a conversa, ela estava diferente, mas não sei se posso confiar nela

-pai eu tenho uma novidade-ela falou
-o que filha?
-vou embora
-pra onde você pensa que vai?-ele perguntou aflito
-eu to namorando pai e ele me convidou pra ir morar nos Estados Unidos com ele
-namorando? Você nunca me disse nada sobre isso filha
-eu sei pai, já faz alguns meses, daquela vez que vim almoçar aqui e passamos a tarde todos juntos e em família eu já estava namorando, mas não vi uma boa oportunidade pra contar, mas agora ele vai embora e eu não quero perde-lo, portanto decidi que vou com ele
-e se ele não for quem você pensa, ou quem ele realmente parece ser Roberta? Você o conhece bem?-perguntei
-eu conheci ele em Londres quando passei um tempo lá com o John, ele é amigo dele, enquanto eu estava lá a gente foi se conhecendo, mas eu tive que voltar pra cá, e depois de um tempinho ele veio pra cá também e continuamos juntos, e nos conhecendo cada vez mais, ele é uma pessoa boa e digna de confiança
-se ele é amigo do John então deve ser pessoa boa, porque os amigos do dele de lá eram todos do bem-falei tranquilizando meu pai
-quero conhece-lo-disse firme
-você vai pai, eu pensei em a gente jantar aqui hoje, que tal?
-pode ser filha, trás ele, e você só vai embora se eu aprovar-afirmou
-tudo bem pai-ela sorriu e o abraçou
-boa sorte com o relacionamento e com a nova vida..-meu pai me interrompeu
-talvez nova vida, talvez-ele disse bravo e nós duas rimos
-eita velho ranzinza-falei zuando
-velho não
-você já esta velho sim, vovô-falei e a Roberta me olhou surpresa
-vovô? é sério?-perguntou
-sim, sim, to gravidinha-passei a mão na minha barriga
-parabéns, que venha com saúde-passou a mão na minha barriga
-obrigada-sorri pra ela
-tão lindo ver vocês assim, sem brigar
-era tudo culpa minha pai, mas eu mudei, uma hora a gente quebra a cara e aprende-suspirou
-eu quero ter uma conversinha com seu namorado viu, ele não pode te engravidar e ficar assim mesmo, ah mais não pode mesmo viu-disse pra mim, totalmente pensativo
-ai pai, para com isso, ele não fez nosso filho sozinho, eu deixei e oh gostei muito-segurei a risada e ele me olhou apavorado
-filhas não transam eu já avisei isso pra vocês-falou desesperado e todas nós rimos
-bom eu vou embora então-me levantei
-fica pra jantar com a gente filha-minha mãe me abraçou de lado
-não dá mãe, vou combinar com a familia do Luan pra contar sobre meu baby
-eles não sabem? e o Luan já sabe?-meu pai perguntou
-a mãe dele e a irmã dele não sabem, mas o Luan e o pai dele, sabem sim-fiz careta
-o que foi? ele não gostou? o que ele falou?-meu pai me olhou curioso
ele amou-respondi apenas isso
-estão brigados né?-minha mãe afirmou
-sim-fiz bico pra chorar
-não chora filha-César veio me abraçar
-por que estão brigados minha bebê?-minha mãe perguntou
-é coisa nossa, prefiro não falar, bom a conversa ta boa, mas eu preciso ir mesmo-limpei as lágrimas que caiam

Me despedi de todos e fui pro meu carro, antes de sair dirigindo de volta pra casa chorei um pouco sozinha, eu estava muito sensível e isso já começava a me incomodar um pouco. Cheguei em casa e subi pro meu quarto pra chorar mais um pouquinho. Liguei pro meu sogro e pedi pra ele avisar que eu iria jantar e sobre o o que eu iria falar.

Coloquei meu celular pra despertar e me deitei pra dormir, acordei de tarde com a Elza me chamando, pedi pra ela entrar e assim que ela entrou vi uma linda e deliciosa bandeja de café da tarde.

-ei moça não estou com fome-falei me sentando na cama
-mais vai comer-me deu um copo com suco de laranja
-obrigada mãezinha-beijei a bochecha dela
-de nada filhinha-me deu um sanduba natural

Comi em silêncio, e ela nada dizia, alias ela não me disse nada sobre minha gravidez e eu já estava começando a achar que ela não estava gostando nada, nada da minha posição atual, que no caso era a de mãe.

-Elza você não gostou de saber que estou gravida?-perguntei quando terminei de comer
-é claro que goste, só não tinha falado nada ainda, porque eu estava esperando você me dar liberdade pra isso
-você já trabalha comigo  a mais de um ano, eu amo tanto você e você realmente acha que não tem liberdade pra dar palpite na minha vida?
-mas Carol..-a interrompi
-não quero saber das suas desculpas Elza, você é como uma mãe pra mim, você cuida de mim, me dá bronca, me faz rir, você sabe de exatamente tudo que acontece na minha vida, você tem toda a liberdade pra ir e vim nessa casa, tem liberdade pra me dar sua opinião, tem liberdade pra tudo aqui, por favor eu preciso saber o que ta achando de tudo isso-fiz bico
-eu to com dó dessa criança-fez cara seria e eu também-to brincando-ela riu
-ufa, achei que tava falando sério
-na verdade eu meio que já sabia sobre essa gravidez, alias você já deve estar com uns três meses ou mais por ai, isso ai é resultado da viagem de ferias de vocês sabia, eu to amando essa gravidez e vou te ajudar com tudo o que você precisar, alias eu sempre vou te ajudar enquanto eu puder-me abraçou e eu chorei, oh sensibilidade
-obrigada Elzita, obrigada mesmo, você não tem noção de como sua opinião é importante pra mim, mas bom hoje eu vou contar pra família do Luan, vamos comigo jantar lá?-convidei juntando as mãos
-ta bom eu vou, alias não se deve negar pedido de gravida
-bom saber disso-a olhei maléfica

Conversamos mais um pouco, falamos com meu bebê, ela aproveitou pra pegar as roupinhas que eu tinha comprado pra guardar no meu closet. Ficamos a tarde toda ali, quando estava dando a hora do jantar tomei meu banho e me troquei, desci e a Elza já estava arrumada e me esperava. Toquei a campainha e quem atendeu foi meu sogro que me deu um abraço apertado e aproveitou pra analisar minha barriga, cumprimentou a Elza e entramos.

Quando chegamos na sala eu quis dar meia volta e voltar pra minha casa, enquanto eu chorava pela situação em que eu e o Luan nos encontrava, ele estava ali na minha frente rindo com a menina da balada.

-boa noite-falei e todos me olharam, o Luan se assustou
-boa noite-todas me olharam e sorriram simpática
-oi cunha-Bru veio me abraçar
-oi pipoquinha-a abracei
-oi querida você está bem?-Mari me abraçou
-to bem e você?
-to bem também graças a Deus
-oi prazer sou Brenna-apertou minha mão
-Carol-sorri cínica
-posso falar com você?-Luan pediu
-claro-respondi tentando sorrir
-vamos lá no meu quarto, já descemos-ele disse pra família dele

Subi junto a ele que tinha a mão na minha cintura, mas assim que saímos da vista de todos tirei a mão dele de mim e entrei no quarto dele, que entrou logo atras e trancou a porta atras dele.

-fala-me sentei na cama irritada
-por que está aqui?-perguntou e eu quase não acreditei
-eu queria contra sua família sobre o bebê, mas já vi que não cheguei em uma boa hora, eu vou voltar pra minha casa e você mesmo conta sozinho depois-segurei as lagrimas
-não vai embora-me impediu de ir até a porta
-vamos contar agora?-perguntei
-hoje não, a Brenna ta aqui, ela não pode saber disso-disse firme
-e por que não?
-isso é coisa nossa por enquanto, sei lá uai, porque não
-ótimo-sorri irônica e me afastei dele-quer saber Luan, aproveita que ela está aqui e trás ela pra sua cama, fica com ela, tenha um filho com ela, casa com ela e fingi que eu não existo e nunca existe pra você-empurrei ele da frente da porta
-o que? não Carol, volta aqui

Desci as escadas correndo e chorando, com ele gritando meu nome atras de mim, todo mundo me olhou, mas ninguém disse nada, quando abri a porta pra sair ele me puxou, olhei pra amiguinha dele e ela ria.

-não vai, para com isso, com esse ciumes possessivo, com esse drama todo, já cansei disso-ele disse em alto e bom som
-fica calma, isso não faz bem pro bebê-Amarildo veio pro meu lado tentando me acalmar e eu só chorava
-bebê? meu filho, você vai ser pai?-ela disse emocionada e nervosa
-sim mão, fica calma é só um filho-disse simples
-só um filho? então é isso que ele é pra você né? quer saber Luan, me esquece e não me procura nunca mais-sai batendo a porta



OIIIIIIIIIIIIIIIIE OLHA QUEM APARECEU! SIM EUZITA, DEMOREI MAIS VOLTEI COM A FIC, BOM ESSE CAPITULO TA TENSO! CAROLZITA COM OS ANIMOS A FLOR DA PELE, O QUE DARA ISSO?
SEI DE NADA
AMEI OS COMENTÁRIOS PASSADOS E ELES ESTÃO RESPONDIDOS, VÃO LÁ DAR UMA OLHADINHA
BOM TO INDO
COMENTEM MUIITOOOOOOOOOOOOOOO DEMAISZÃO
AMO VOCÊS, LEMBRANDO QUE TEM O GRUPO DO WHATS

INDICAÇÃO: ESSA FIC SUPER PERFEITA DA MAY LINDONA->  http://questoesdocaracaofanfic.blogspot.com.br/?m=1